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Aumento alarmante de focos de incêndio no Pantanal preocupa autoridades e ambientalistas, registrando recorde no bioma.






Focos de incêndio batem recorde no Pantanal

Focos de incêndio batem recorde no Pantanal

Em um caso, o próprio dono da fazenda registrou boletim de ocorrência sob a alegação de que o incêndio foi provocado por um funcionário ao tentar atear fogo em uma colmeia. Para o Ministério Público, o tempo que demorou para o início das investigações atrapalhou na determinação de como o fogo começou. Entretanto, se ficar comprovado que as chamas foram provocadas de forma intencional, o proprietário pode responder por crime ambiental.

O UOL entrou em contato com o advogado Luiz Gustavo Battaglin Maciel, mas não obteve retorno. A reportagem não conseguiu contato com os proprietários das outras fazendas citados pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul. O espaço segue aberto para manifestação de todos os citados.

No Pantanal, a quantidade foi de 3.262 focos de incêndio entre 1º de janeiro e 23 de junho. O número é 22 vezes o registrado no mesmo período de 2023 do ano passado, segundo dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

Bioma bateu o recorde de queimadas registrado no 1º semestre de 2020. Naquele ano, foram 2.534 focos de janeiro a junho e, ao fim de 12 meses, o fogo atingiu 22.116 focos.

Foco de incêndio em Cáceres, no Pantanal
Foco de incêndio em Cáceres, no Pantanal

Fonte da imagem: Planet/SCCON do Programa Brasil MAIS


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