Senador do DF denuncia acusação absurda contra ex-assessor de Bolsonaro por entrada ilegal nos EUA em 2022

Na tarde desta terça-feira (2), o senador Izalci Lucas (PL-DF) fez um pronunciamento enfático no Senado para denunciar o que ele classificou como uma acusação absurda contra Filipe Martins, ex-assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, de ter entrado ilegalmente nos Estados Unidos em 2022. Segundo Izalci, Martins está sendo utilizado como “bode expiatório” em uma suposta conspiração contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Durante seu discurso, o senador ressaltou que as acusações contra Martins são infundadas e já foram desmentidas por evidências como bilhetes aéreos, recibos de lanchonete e reconhecimento de erro pela CBP (Customs and Border Protection). Para Izalci, a prisão preventiva de Martins a pedido do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), é uma clara demonstração da arbitrariedade do Poder Judiciário.
Izalci criticou a ausência de uma acusação formal contra Martins e questionou as verdadeiras intenções por trás da manutenção da prisão do ex-assessor presidencial. Ele destacou a atuação controversa de Alexandre de Moraes no STF e levantou dúvidas sobre a imparcialidade do ministro diante desse caso específico.
O parlamentar chamou a atenção para a necessidade de o Senado intervir para conter as decisões consideradas “absurdas” do STF e garantiu que continuará acompanhando de perto o desenrolar desse episódio. Izalci afirmou que a prisão de Martins parece ter motivações políticas e denunciou o uso da máquina judicial como instrumento para enfraquecer opositores.
Diante desse cenário, fica evidente a urgência de se investigar a conduta de Alexandre de Moraes e questionar a transparência e imparcialidade do Supremo Tribunal Federal. A sociedade aguarda por respostas claras sobre as verdadeiras intenções por trás da prisão de Filipe Martins e espera que a justiça prevaleça nesse caso.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)