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Reabertura do Muhcab: Museu da História e Cultura Afro-Brasileira é revitalizado após seis meses de obras na Gamboa.







Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira no Muhcab

Reinauguração do Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira (Muhcab) na Gamboa

No último sábado (29), o Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira (Muhcab), na Gamboa, reabriu suas portas após seis meses de obras. A reforma, realizada pela Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, trouxe melhorias significativas ao espaço, que desempenha um papel fundamental na preservação e celebração da memória afro-brasileira.

Roda de samba animou a reinauguração do Muhcab

Entre as melhorias realizadas no Muhcab, destacam-se a reforma dos banheiros, a construção de rampas de acesso, a renovação das instalações elétricas e a requalificação do acervo. O museu agora abriga cerca de 180 achados arqueológicos descobertos durante as obras do Porto Maravilha, integrados à exposição “Achados do Valongo”.

Além das melhorias estruturais, o museu ganhou novos espaços, como salas de ensaio, informática e leitura, um mini anfiteatro, um auditório adicional, áreas expositivas, uma mini arquibancada e um jardim para atividades infantis, juntamente com uma biblioteca com foco em literatura negra, contendo cerca de dois mil livros, incluindo obras para o público infantil.

O Muhcab, um dos 15 pontos de memória da Pequena África na Zona Portuária do Rio, foi inaugurado em 2021 e tem o acervo composto por aproximadamente 2,5 mil itens, incluindo pinturas, esculturas, fotografias e trabalhos de artistas contemporâneos.

Exposições em Destaque

Uma das novidades nas exposições é a mostra “Os Super Heróis Negros Brasileiros”, que reúne imagens de personagens de HQs criados por quadrinistas negros. Além disso, os visitantes têm a oportunidade de participar de palestras com renomados criadores do segmento.

Na Sala Mercedes Batista, a exposição “Canto, Cores e Telas: TecnoMacumba no traço de Fernando Mendonça” apresenta mais de 20 pinturas inspiradas nos shows de Rita Benneditto, abordando as religiões de matrizes africanas.

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