Agência BrasilDestaque

OMS lança diretrizes inovadoras para tratamento do tabagismo, incluindo intervenções comportamentais e medicamentos farmacológicos para auxiliar fumantes a largar o vício.

A luta contra o tabagismo ganhou um importante aliado nesta terça-feira (2), com a divulgação de um conjunto de intervenções pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Pela primeira vez, a entidade apresentou diretrizes claras para o tratamento contra o tabagismo, visando ajudar mais de 750 milhões de usuários de tabaco que desejam abandonar o hábito.

Segundo a OMS, mais de 60% dos 1,25 bilhões de usuários de tabaco em todo o mundo têm o desejo de parar de fumar, porém apenas 30% têm acesso a serviços eficazes para isso. Diante desse cenário, as diretrizes divulgadas representam um marco crucial na batalha global contra produtos tão prejudiciais à saúde.

Entre as recomendações da organização estão o uso de farmacoterapia em combinação com intervenções comportamentais, o que tem se mostrado eficaz na cessação do tabagismo. A OMS sugere que os países forneçam esses tratamentos de forma gratuita ou com custos reduzidos, especialmente em nações de baixa e média renda.

Além disso, a OMS destaca a importância do uso de medicamentos como vareniclina, bupropiona, citisina e terapia de reposição de nicotina no tratamento contra o tabagismo. Essas substâncias têm comprovado sua eficácia em diminuir o desejo de fumar e aliviar os sintomas de abstinência.

Outra recomendação importante da OMS são as intervenções comportamentais, como aconselhamento breve com profissionais de saúde e suporte comportamental mais intensivo por meio de aconselhamento individual ou em grupo. A entidade também destaca a importância das intervenções digitais, como mensagens de texto, aplicativos para smartphone e programas de internet, como complementos no tratamento.

Com essas diretrizes claras e baseadas em evidências científicas, a OMS espera contribuir significativamente para o combate ao tabagismo em todo o mundo, promovendo a melhoria da saúde e qualidade de vida de milhões de pessoas que desejam abandonar esse hábito prejudicial.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo