Ministra do Planejamento defende mandato de quatro anos para presidente do Banco Central, alinhado com novo mandato presidencial.

Em audiência conjunta no Senado nesta terça-feira (2), a ministra do Planejamento, Simone Tebet, expressou sua opinião sobre o mandato da presidência do Banco Central (BC), defendendo que este deva continuar sendo de quatro anos, mas que termine no final do primeiro ano do mandato do novo presidente da República. Atualmente, há uma sobreposição de dois anos do mandato do presidente do BC com o segundo biênio de uma gestão e o primeiro ano de um presidente eleito para o mandato subsequente, o que, segundo a ministra, poderia ser revisto.
Para Simone Tebet, a sugestão visa aprimorar a governança do Banco Central, evitando conflitos de interesses e garantindo uma transição mais tranquila entre as gestões. A proposta da ministra levanta questões importantes sobre a separação clara de mandatos e a necessidade de alinhamento dos períodos presidenciais para promover maior estabilidade e previsibilidade no setor financeiro nacional.
Com a presença de parlamentares e representantes do setor financeiro, a audiência no Senado proporcionou um espaço para o debate e a reflexão sobre as mudanças necessárias para aprimorar a gestão do Banco Central. A opinião de Simone Tebet certamente trará novos questionamentos e discussões sobre o tema, levando em consideração a importância do BC para a economia do país.