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Histórico de greves e paralisações nos ônibus urbanos de São Paulo: Veja os principais momentos de tensão no transporte público da capital.




Histórico de greves nos ônibus urbanos de São Paulo

Histórico de greves nos ônibus urbanos de São Paulo

A cidade de São Paulo tem enfrentado uma série de greves e paralisações nos serviços de ônibus urbanos, afetando a rotina dos passageiros. O mais recente episódio está programado para esta quarta-feira (3), reacendendo a preocupação de milhares de usuários do transporte coletivo na capital paulista.

No ano de 2022, os motoristas e cobradores realizaram duas paralisações em um curto período de tempo. A primeira greve ocorreu em 14 de junho e durou quase 14 horas, afetando cerca de 6.500 ônibus de 713 linhas da cidade. O caos no trânsito foi evidente, e muitas pessoas tiveram dificuldades para chegar ao trabalho.

Segundo a SPTrans, estatal responsável pela gestão do transporte público municipal, aproximadamente 1,5 milhão de pessoas foram impactadas pela paralisação. A greve foi encerrada apenas após o sindicato patronal concordar com a reivindicação dos trabalhadores por pagamento retroativo do aumento salarial.

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) criticou a greve, classificando-a como abusiva e irresponsável.

Após duas semanas, em 29 de junho de 2022, os motoristas e cobradores voltaram a paralisar as atividades, exigindo hora de almoço remunerada e pagamento de participação nos lucros. A greve de 24 horas foi considerada abusiva pelo TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 2ª região devido à não manutenção dos serviços essenciais.

Além disso, movimentos isolados de protesto têm marcado a história recente dos transportes públicos em São Paulo, como o bloqueio dos terminais Parque Dom Pedro 2º e Mercado por duas horas por motoristas e cobradores. As manifestações muitas vezes são motivadas por questões trabalhistas e econômicas, evidenciando as tensões entre os trabalhadores e as empresas do setor.

Esses episódios refletem a complexa dinâmica das relações trabalhistas no transporte urbano da capital paulista, que frequentemente resultam em paralisações e greves que afetam milhares de passageiros.


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