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Guru acusado de estupro e agressão é preso após quase dois anos foragido e encontrado com R$ 1 milhão em dinheiro.






Artigo Jornalístico

Guru nepalês é condenado por estupro e agressão a fiéis em ashram

A audiência no Tribunal Distrital de Sarlahi ocorreu na segunda-feira (1º), mas Bamjon estava preso desde janeiro. O guru foi detido em Katmandu sob um mandado de prisão emitido pelo estupro da jovem em um ashram, um eremitério hindu, no distrito de Sarlahi, ao sul da capital. Ele estava foragido desde 2020.

Durante a prisão, a polícia encontrou com ele cerca de R$ 1 milhão em dinheiro. Segundo a agência de notícias Reuters, Bamjon não foi encontrado para comentar a condenação, mas seu advogado, Dilip Kumar Jha, disse que apelaria em um tribunal superior.

Bamjon também é investigado por ter agredido fiéis física e sexualmente. Cinco famílias apresentaram queixas contra ele em diferentes delegacias. As acusações são de assassinato, desaparecimento e exploração sexual de seus seguidores. A denúncia relativa ao desaparecimento de seus seguidores ainda aguarda julgamento, de acordo com o jornal local The Kathmandu Post.

O menino nepalês Ram Bahadur Bamjon medita na vila de Bara, 150 km a sudeste da capital Katmandu, em 20 de novembro de 2005

O guru explicou que batia nas vítimas porque elas atrapalhavam a sua meditação. Uma freira de 18 anos o acusou em 2018 de estuprá-la em um mosteiro.

Quando adolescente, Ram Bahadur Bamjon atraiu a atenção internacional. Em 2005, dezenas de milhares de pessoas apareceram para ver o “Menino Buda” sentado de pernas cruzadas debaixo de uma árvore em uma floresta densa no sudeste do Nepal durante quase dez meses.


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