Greve em São Paulo é Suspensa

Na última terça-feira (2), uma reviravolta surpreendente aconteceu no cenário da greve dos motoristas e cobradores de ônibus da cidade de São Paulo. O movimento, que estava programado para iniciar à 0h da quarta-feira (3), foi suspenso no fim da noite, após intervenção do presidente da Câmara Municipal, vereador Milton Leite (União), e sindicalistas.

A mudança de planos ocorreu depois de reuniões entre representantes do Sindmotoristas, que representa a categoria, e da SPUrbanuss, sindicato patronal, que se encontraram no gabinete de Leite na Câmara para costurar um acordo.

Uma nova assembleia deve acontecer na quarta-feira para ratificar os termos discutidos na reunião. Segundo Leite, o prefeito Ricardo Nunes foi informado do acordo e a greve foi evitada.

O impasse estava relacionado a questões como reajuste salarial, vale-refeição, jornada de trabalho e outros benefícios. Os sindicalistas estavam insatisfeitos com a proposta inicial do sindicato patronal e prometiam paralisação.

Decisão Judicial

A Justiça determinou que 100% da frota de ônibus estivesse nas ruas nos horários de pico e 50% nos demais horários. Caso houvesse descumprimento, o sindicato dos motoristas seria multado em R$100 mil.

A mobilização dos trabalhadores, que reivindicavam reajustes salariais, jornada de trabalho reduzida e outros benefícios, chegou a preocupar a prefeitura e a população, que contam com o transporte público para se locomover na cidade.

Após a suspensão da greve, a CET também anunciou a suspensão do rodízio de veículos na capital, que estava previsto para acontecer na quarta-feira, durante os horários de pico.

Com essa reviravolta, os usuários dos ônibus e toda a cidade de São Paulo respiram aliviados, sem a perspectiva de paralisação no transporte público, que poderia causar transtornos e impactos na rotina da população.

Autor: Equipe de Reportagem