
Furacão Beryl atinge categoria 5
Categoria 5. Por volta das 23h locais de ontem (meia-noite no horário de Brasília), o NHC elevou o Beryl à categoria 5, a mais alta na escala Saffir-Simpson, usada para descrever a intensidade do fenômeno. Isso corresponde a ventos de mais de 252 km/h e efeitos “potencialmente catastróficos”.
Ventos a quase 270 km/h. Na manhã de hoje, em seu primeiro boletim do dia, o NHC afirmou que os ventos estavam aumentando para quase 270 km/h. Outro boletim determina que o Beryl deve “enfraquecer” ainda nesta terça-feira, mas o perigo permanece.
Irá para Jamaica e Ilhas Cayman. “O olho do Beryl continuará a se mover rapidamente pelo sudeste e centro do mar do Caribe na terça-feira e deve passar perto da Jamaica na quarta-feira e das Ilhas Cayman na quinta-feira”, disse o NHC. Ele “ainda deve estar próximo da intensidade de um grande furacão”, acrescentou a organização.
Carriacou foi arrasada. Os ventos atingiram até 240 km/h e, “em meia hora, Carriacou foi arrasada”, disse o primeiro-ministro de Granada, Dickon Mitchell, à imprensa. “O estado de emergência continua em vigor. Fiquem em casa”, pediu ele no Facebook.
Em Barbados, casas e empresas foram inundadas. Além disso, barcos de pesca foram danificados em Bridgetown. “Parece que foi por pouco”, disse o ministro do Interior e da Informação, Wilfred Abrahams, embora os ventos fortes ainda causem apreensão.
No arquipélago vizinho de São Vicente e Granadinas, o Beryl causou devastação. Lá, furacão causou pelo menos uma morte, de acordo com o primeiro-ministro Ralph Gonsalves. Ele ainda disse acreditar que pode haver mais vítimas, mas não há certeza. “90% das casas foram seriamente danificadas ou destruídas em uma das ilhas, onde o telhado do aeroporto foi arrancado”, disse.