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80 anos da FEB: os heróis brasileiros que enfrentaram o nazifascismo na Segunda Guerra Mundial






Aniversário da Missão da FEB na Itália Completa 80 Anos

Aniversário da Missão da FEB na Itália Completa 80 Anos

No dia 2 de julho de 1944, o governo brasileiro enviou os primeiros soldados e oficiais para a Itália, marcando o início da missão da Força Expedicionária Brasileira (FEB) durante a Segunda Guerra Mundial. Hoje, 80 anos após esse marco histórico, historiadores e familiares ainda buscam mais reconhecimento da sociedade em relação aos feitos dos pracinhas da FEB.

O Brasil foi o único país da América do Sul a enviar tropas para lutar contra o nazifascismo, destacando-se nesse cenário de guerra. Cerca de 25 mil pracinhas foram enviados para a Itália, sendo que a maioria deles eram civis da reserva, convocados por telegrama e deixando para trás suas vidas comuns.

A decisão de criar a FEB e enviar os pracinhas foi motivada pela declaração de guerra do Brasil à Alemanha em 1942, após ataques a navios na costa do Nordeste. O envolvimento do Brasil na Segunda Guerra Mundial foi consolidado em um encontro entre Getúlio Vargas e Franklin Roosevelt em 1943.

Apesar das adversidades, as tropas da FEB tiveram vitórias importantes na Itália, destacando-se na tomada do Monte Castello e na batalha de Fornovo, onde soldados alemães se renderam aos brasileiros. Esse legado de luta contra o nazismo é um marco na história brasileira.

O escritor César Maximiano, autor de “Barbados, Sujos e Fatigados”, destaca a importância de relembrar as batalhas da FEB para aprender com o passado e evitar a repetição de eventos horríveis. João Barone, filho de um expedicionário, escreveu “Soldado Silva” para homenagear seu pai e propôs uma placa comemorativa no Porto Maravilha, no Rio de Janeiro, como forma de celebrar os 80 anos da missão.

No entanto, apesar dos feitos heroicos, os pracinhas enfrentaram dificuldades ao retornarem ao Brasil, incluindo falta de assistência médica e financeira. Muitos tiveram dificuldade em se readaptar à vida normal após testemunhar os horrores da guerra.

É essencial reconhecer e valorizar o legado dos pracinhas da FEB, que lutaram bravamente em prol da liberdade e justiça. A história desses soldados deve ser preservada e celebrada para que as gerações futuras possam aprender com seus atos de coragem e sacrifício.

Por: Jornalista


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