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Viktor Orbán reforça proximidade ideológica com Trump, criando polêmicas e aliança de extrema-direita no Parlamento Europeu; Bruxelas minimiza impactos.




Viktor Orbán e suas relações com Donald Trump

Orbán se inspira em Donald Trump para seu governo na Hungria

Recentemente, o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, tem chamado a atenção ao se inspirar no slogan de campanha do ex-presidente americano, Donald Trump. Essa aproximação ideológica com o candidato republicano à Casa Branca tem levantado questionamentos e polêmicas sobre o futuro de Orbán à frente do governo húngaro.

Especialistas em assuntos europeus estão divididos quanto às possíveis repercussões desse alinhamento de Orbán com Trump. Enquanto alguns acreditam que o primeiro-ministro húngaro poderá criar atritos durante seu governo, outros apostam que Bruxelas será capaz de contornar essas questões e minimizar possíveis danos.

Nos últimos anos, Budapeste tem sido alvo de críticas da União Europeia por sua postura em relação a temas sensíveis, como a ajuda militar para a Ucrânia, as sanções contra a Rússia e o Estado de direito. Essas divergências têm gerado tensões entre a Hungria e os demais países do bloco europeu.

Para alívio de Bruxelas, a presidência húngara não coincide com um período de grande atividade legislativa. No segundo semestre, espera-se que questões como o pacto europeu de competitividade, a política de defesa europeia e o combate à imigração ilegal estejam em destaque, deixando de lado possíveis confrontos ideológicos.

Formação de alianças na Europa

No último domingo, Viktor Orbán anunciou a criação dos “Patriotas da Europa”, uma aliança que busca unir partidos de extrema-direita da Hungria, Áustria e República Checa no Parlamento Europeu. Essa movimentação política sinaliza uma aproximação entre líderes conservadores na região.

Reações europeias às eleições na França

Após o primeiro turno das eleições legislativas na França, observa-se uma série de reações na Europa, especialmente vindas da Alemanha, principal parceiro do país. O presidente da Comissão de Assuntos Europeus do Bundestag, Anton Hofreiter, expressou preocupação com a estratégia adotada pelo presidente francês, Emmanuel Macron. Segundo Hofreiter, Macron parece ter calculado mal, o que pode gerar consequências perigosas.


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