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Vereador Thammy Miranda aprova projeto da “PL das Marmitas” na Câmara Municipal de São Paulo em meio a polêmicas e críticas




Thammy Miranda dá parecer favorável ao “PL das Marmitas”

Thammy Miranda dá parecer favorável ao “PL das Marmitas”

O vereador Thammy Miranda, do PSD, causou polêmica ao dar parecer favorável à tramitação do projeto de lei conhecido como “PL das Marmitas” na Câmara Municipal de São Paulo. Apesar de ter declarado nas redes sociais que jamais seria a favor da proposta, Thammy relatou o projeto e defendeu sua importância durante a votação na CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa).

O “PL das Marmitas” prevê uma multa de R$ 17.680 para quem doar alimentos a pessoas em situação de rua e foi proposto por Rubinho Nunes, do partido União Brasil. Após a repercussão negativa, o autor suspendeu o texto, que já havia sido aprovado em primeiro turno na Casa.

Thammy justificou seu parecer afirmando que a proposta está alinhada com o interesse social da cidade de São Paulo. No entanto, diante da pressão nas redes sociais, o vereador alegou ter tido conjuntivite no dia da votação simbólica e disse que não estava presente no plenário.

Apesar de negar publicamente seu apoio ao projeto, Thammy ressaltou em seu parecer que o “PL da Marmita” estabelece protocolos de segurança alimentar para as ONGs, entidades e pessoas que desejam fazer doações a moradores em vulnerabilidade social na cidade.

A aprovação do projeto gerou constrangimento na gestão do prefeito Ricardo Nunes e entre parte de sua base de apoio no Legislativo. O prefeito afirmou que vetaria integralmente a proposta se ela passasse em segundo turno.

Essa votação aconteceu em meio a um inquérito aberto pela Polícia Civil para investigar um suposto abuso de autoridade por parte do vereador Rubinho Nunes contra o padre Júlio Lancellotti, que é alvo da CPI que o mesmo parlamentar preside.

Apesar das polêmicas, Thammy Miranda se manteve firme em seu posicionamento e reiterou sua oposição ao “PL das Marmitas”, que segue suspenso até novas deliberações na Câmara Municipal de São Paulo.

Por Bianka Vieira, Karina Matias e Manoella Smith


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