DestaqueSenado Federal

Precarização e intensificação do trabalho afetam saúde física e mental de profissionais da área jornalística, aponta debate no Congresso.

Nesta segunda-feira (1), o Conselho de Comunicação Social (CCS) do Congresso Nacional promoveu um debate crucial sobre a saúde dos profissionais da área. A audiência pública reuniu importantes especialistas, como Cristiane Reimberg, renomada autora de uma tese sobre o exercício da atividade jornalística, o médico Hélio Neves e a auditora do trabalho Roseniura Santos.

Durante o encontro, foram discutidos os impactos negativos na saúde física e mental dos profissionais de comunicação. Dentre os principais problemas apontados, destacam-se a precarização e intensificação do trabalho, jornadas exaustivas e situações de assédio moral e sexual.

Cristiane Reimberg chamou atenção para a importância de se promover condições adequadas de trabalho para garantir a saúde e bem-estar dos profissionais da área. Segundo ela, a falta de valorização e de proteção dos jornalistas pode levar a consequências graves para a saúde, resultando em um cenário preocupante.

O médico Hélio Neves ressaltou a necessidade de políticas públicas e ações efetivas para combater os problemas enfrentados pelos profissionais de comunicação. Ele alertou para o aumento dos casos de transtornos mentais e físicos decorrentes das condições de trabalho inadequadas.

Já a auditora do trabalho Roseniura Santos destacou a importância da fiscalização e do cumprimento das normas trabalhistas para garantir um ambiente saudável e seguro para os profissionais da comunicação. Ela enfatizou a necessidade de denúncia e combate ao assédio moral e sexual, que têm sido recorrentes no ambiente laboral.

Diante do cenário apresentado, fica evidente a urgência de medidas que visem a proteção e promoção da saúde dos profissionais de comunicação. O debate realizado pelo CCS do Congresso Nacional lança luz sobre uma questão fundamental e necessária para o bom funcionamento do setor.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo