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Ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, enfrenta questionamentos sobre gastos e ações no Rio Grande do Sul em audiência parlamentar.




Ministra da Igualdade Racial será questionada sobre gastos e ações no Rio Grande do Sul

01/07/2024 – 14:49  

Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados

Anielle Franco deve responder a questionamentos dos parlamentares

As comissões de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial; e de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados promovem na próxima quarta-feira (3) uma audiência com a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, sobre os gastos da pasta e as ações realizadas no Rio Grande do Sul.

O debate atende a pedido dos deputados Kim Kataguiri (União-SP) e Helio Lopes (PL-RJ) e será realizado às 10 horas, no plenário 9.

Post apagado
“A ministra postou em redes sociais comentários que ligavam a crise [no Rio Grande do Sul] à importância do voto, sugerindo uma reflexão sobre as escolhas
de representantes políticos em tempos de desastre”, disse Helio Lopes.

A postagem, que depois foi deletada, gerou repercussão negativa na imprensa. Lopes lembrou que o Estadão criticou a ministra por usar a tragédia como
“plataforma para proselitismo político”. Reportagem da Folha de S.Paulo afirmou que o ministério priorizou alguns grupos sociais, como ciganos e quilombolas, na distribuição de auxílios emergenciais.

“A escolha de favorecer determinados grupos, embora possa ser justificada pela vulnerabilidade dessas comunidades, necessita de uma explicação clara e transparente”, cobrou o deputado. Quanto à postagem apagada, Lopes aventou que a atitude pode violar o direito à informação.

Gastos com viagens
Já Kim Kataguiri quer que Anielle Franco esclareça o uso de aproximadamente R$ 6,1 milhões em despesas associadas a viagens de assessores e dirigentes em 2023.

“As informações disponíveis indicam que uma fração considerável do
orçamento destinado ao ministério foi desviada para cobrir custos com viagens,
incluindo o uso questionável de aeronaves da Força Aérea Brasileira para
compromissos”, criticou o deputado.

Da Redação – ND


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