DestaqueUOL

Brasil em crise educacional: falta de criatividade coloca o país entre os piores no ranking internacional de habilidades criativas.







Brasil: O fracasso educacional em números

Brasil: O fracasso educacional em números

Recentemente, o Brasil foi apontado como uma vergonha na matemática e na criatividade, de acordo com o relatório do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa). Dos dez brasileiros com 15 anos, apenas três conseguem resolver problemas simples, mostrar ideias inovadoras e ter um bom desempenho acadêmico.

O Pisa, que agora avalia não apenas conhecimentos em matemática, ciências e leitura, mas também a capacidade criativa dos alunos, revelou que mais da metade dos estudantes brasileiros ficou abaixo do nível considerado básico, indicando uma falta de habilidade e competência no pensamento criativo.

O Brasil figura entre os 15 piores países no ranking de criatividade, com um desempenho significativamente abaixo da média da OCDE, responsável pela avaliação. Além disso, o país é o terceiro com o pior investimento público por estudante entre 50 nações analisadas, demonstrando um descaso com a educação.

A realidade educacional brasileira é marcada por escolas precárias, gestores sem qualificação, professores desvalorizados e um sistema de ensino desestruturado. A falta de investimento e de políticas consistentes compromete o futuro do país, transformando-o em uma “usina de genialidade às avessas”.

Se o Brasil não mudar sua relação com a educação, as próximas gerações serão afetadas. É urgente que o país invista na melhoria do sistema educacional, seguindo exemplos de nações como Singapura, Finlândia e Coreia do Sul, que transformaram suas realidades através da educação.

Portugal também é um exemplo a ser seguido, com avanços significativos em indicadores educacionais nos últimos anos. O país priorizou a formação dos pais e focou nas famílias, o que resultou em melhorias no desempenho escolar dos alunos.

O momento é crucial para o Brasil reavaliar suas políticas educacionais e buscar uma transformação que beneficie as futuras gerações. É necessário que o Estado invista recursos financeiros e promova uma gestão eficiente e honesta na área da educação, garantindo que o país não se mantenha na lanterna da mediocridade.

Os brasileiros de 2034 contam com essa mudança para um futuro mais promissor e educacionalmente sólido.


Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo