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PGR solicita manutenção da prisão dos irmãos Brazão e ex-chefe da Polícia Civil do RJ no caso Marielle Franco no STF




Procuradoria-Geral da República se posiciona contra revogação da prisão dos irmãos Brazão e ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro

PGR se opõe à revogação da prisão dos acusados do assassinato de Marielle Franco

Em uma recente manifestação enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), a Procuradoria-Geral da República (PGR) se posicionou de forma contrária à revogação da prisão dos irmãos Brazão e do ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, acusados pelo assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

Os três réus solicitaram a revogação da prisão preventiva, alegando que não há mais motivos para a manutenção da medida, uma vez que estariam colaborando com as investigações e não representariam mais uma ameaça à sociedade. No entanto, a PGR argumentou que a gravidade dos crimes e a participação dos acusados na trama que resultou nas mortes de Marielle e Anderson justificam a manutenção da prisão, visando garantir a ordem pública e a efetividade da Justiça.

A investigação do caso Marielle Franco é um dos mais complexos e delicados da história recente do Rio de Janeiro, tendo sido marcado por reviravoltas, denúncias de obstrução da Justiça e a suspeita de envolvimento de agentes públicos. A prisão dos irmãos Brazão e do ex-chefe da Polícia Civil representa um avanço nas investigações, mas a PGR ressalta a importância de manter os acusados sob custódia para evitar qualquer interferência no andamento do processo.

Diante dessa manifestação da PGR, o STF terá que analisar o pedido de revogação da prisão dos réus, levando em consideração os argumentos apresentados pelas partes envolvidas no caso. A decisão final caberá aos ministros da Suprema Corte, que terão a responsabilidade de ponderar entre a garantia dos direitos individuais dos acusados e a necessidade de assegurar a justiça para as vítimas do crime.


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