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Julgamento dos “Panama Papers” revela esquema de evasão fiscal de personalidades mundiais após oito anos de investigação.




Julgamento dos Panama Papers

Após oito anos desde o início das publicações dos “Panama Papers” pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ) em 3 de abril de 2016, finalmente o julgamento teve início.

Essa investigação teve como base o vazamento de 11,5 milhões de documentos do escritório Mossack Fonseca, revelando como diversas personalidades ao redor do mundo utilizavam empresas de fachada para esconder propriedades, ativos e lucros, a fim de evitar impostos ou lavar dinheiro.

Por meio do escritório de advocacia panamenho, eram criadas empresas fictícias para abertura de contas bancárias e fundações em diversos países, com a finalidade de ocultar dinheiro, muitas vezes proveniente de atividades ilícitas, conforme apontado na investigação.

Figuras de destaque como o presidente da Rússia, Vladimir Putin, os ex-governantes da Islândia, Paquistão, Reino Unido e Argentina, além do jogador de futebol Lionel Messi, estavam entre os nomes citados na época.

– “A justiça foi feita”-

A acusação da Promotoria a Mossack, de 76 anos, e Fonseca, falecido aos 71 anos, é de facilitarem, por meio do escritório de advocacia, a criação de empresas de fachada. Nelas, executivos da multinacional alemã Siemens teriam depositado milhões de euros sem registro na contabilidade da empresa.


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