Após mais um fracasso da seleção italiana, a ‘Nazionale’ se vê mergulhada em uma crise que tem se acentuado nos últimos anos. O recente revés se junta a dois momentos traumáticos: o desastre de San Siro, onde a equipe empatou em 0 a 0 com a Suécia, e o naufrágio em Palermo, com derrota por 1 a 0 para a Macedônia do Norte, resultando na ausência da Itália nas Copas do Mundo de 2018 e 2022. Apesar disso, a Eurocopa de 2021 trouxe um alívio momentâneo com o título surpreendente conquistado sobre a Inglaterra na final de Wembley, após vencer nos pênaltis por 3-2, após empate em 1-1. No entanto, a queda de rendimento da ‘Nazionale’ tem sido evidente, como no jogo contra a Espanha na Eurocopa, onde a derrota por 1-0 não refletiu a disparidade entre as equipes.
– Saída surpresa de Mancini –
Enquanto no futebol de clubes a Itália tem visto certo sucesso, com a Inter de Milão conquistando o vice-campeonato europeu em 2023 e a Atalanta vencendo a Liga Europa em 2024, no âmbito das seleções os resultados têm ficado aquém do esperado para uma equipe tetracampeã mundial e bicampeã europeia. A inesperada saída de Roberto Mancini, no ano passado, para trabalhar no futebol da Arábia Saudita, também contribuiu para a instabilidade do projeto italiano.
