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Gaúchos estimam que reconstrução do estado após as enchentes levará no mínimo três anos, aponta pesquisa Datafolha.







Reconstrução pós-enchentes no Rio Grande do Sul

Reconstrução pós-enchentes no Rio Grande do Sul: Gaúchos estimam mais de três anos para completa recuperação

Dois meses após o início das enchentes no Rio Grande do Sul, os gaúchos expressam preocupação com a duração do processo de reconstrução do estado. Segundo uma pesquisa do Datafolha realizada entre os dias 17 e 22 de junho, 57% dos entrevistados acreditam que serão necessários mais de três anos para o Rio Grande do Sul se recuperar totalmente dos estragos causados pelas inundações.

Com uma margem de erro de 4 pontos percentuais, a pesquisa ouviu 567 pessoas com mais de 16 anos no estado. O levantamento também apontou que 39% dos gaúchos estimam que a reconstrução levará mais de quatro anos, enquanto 25% acreditam que o prazo será de um a dois anos. Apenas 5% acreditam em uma recuperação em menos de seis meses.

A pesquisa também analisou a percepção dos habitantes do Rio Grande do Sul sobre a volta à normalidade em seu dia a dia. Em contraste com a visão mais pessimista em relação à reconstrução do estado, 74% dos entrevistados acreditam que será possível retomar a rotina anterior às enchentes em no máximo um ano.

É interessante observar que as respostas sobre a reconstrução da infraestrutura do estado não refletem necessariamente as expectativas dos gaúchos sobre a volta à normalidade em suas vidas cotidianas. Enquanto mais da metade dos entrevistados aponta um prazo de um a mais de quatro anos para a reconstrução do estado, a maioria acredita que seu cotidiano poderá ser retomado em até um ano.

No entanto, as respostas variam de acordo com a região, com uma pequena diferença entre os moradores do interior do estado e da região metropolitana de Porto Alegre. Em ambas as áreas, a maioria dos entrevistados estima que a recuperação possa levar de um a mais de quatro anos.

Além disso, a pesquisa revelou que grupos minoritários, como negros e pessoas com menor renda, tendem a apresentar estimativas mais pessimistas em relação ao tempo necessário para a reconstrução após as enchentes. Esses resultados indicam a necessidade de um olhar cuidadoso para garantir que a reconstrução do Rio Grande do Sul atenda a todas as camadas da população afetada.


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