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Ex-presidente Evo Morales acusa Lucho Arce de autogolpe para melhorar imagem e critica gestão econômica na Bolívia.




Rebelião militar na Bolívia: Evo Morales acusa atual presidente de autogolpe

Rebelião militar na Bolívia: Evo Morales acusa atual presidente de autogolpe

O ex-presidente da Bolívia Evo Morales fez uma declaração no último sábado (29) afirmando que a tentativa de rebelião militar que ocorreu esta semana foi um autogolpe com o intuito de melhorar a imagem do atual presidente, Luis Arce. Morales disse estar mais convicto dessa teoria e acusou Arce de enganar não só os bolivianos, mas também o mundo inteiro.

Essa declaração de Morales ocorreu após o general Juan José Zúñiga, acusado de liderar a rebelião fracassada, afirmar que Arce teria arquitetado um autogolpe para aumentar sua popularidade. Evo Morales, líder do MAS (Movimento ao Socialismo), compartilhou da mesma opinião do general, destacando a tentativa de melhorar a imagem política de Arce.

O governo, no entanto, nega todas as acusações. O ministro do Governo da Bolívia, Eduardo Del Castillo, classificou as declarações como sem veracidade e afirmou que o general Zúñiga já estava ciente da sua remoção de cargo devido às ameaças realizadas contra Evo Morales, que pretende concorrer nas próximas eleições presidenciais contra Arce.

A situação política do país se mantém instável desde o processo eleitoral em 2019, que resultou na renúncia de Evo Morales após acusações de fraude. Com a vitória de Luis Arce em 2020, a relação entre os dois líderes do MAS tem se deteriorado, culminando na rebelião militar desta semana.

Evo Morales também aproveitou para criticar a gestão econômica de Arce, alegando que a insurgência militar serviu como um disfarce para encobrir os problemas do país, como a falta de combustível e dólares. O general Zúñiga, juntamente com outros militares suspeitos, foi transferido para um presídio de segurança máxima e enfrentam acusações de terrorismo e rebelião armada.


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