Taxa de desocupação atinge menor patamar desde 2014, segundo IBGE. População ocupada alcança recorde histórico, com avanço do emprego formal.
Segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, o número de pessoas desocupadas, ou seja, aquelas com 14 anos ou mais que estavam sem trabalho, mas procurando emprego, chegou a 7,8 milhões em maio. Isso representou uma diminuição de 751 mil em relação aos dados de fevereiro e de 1,2 milhão em comparação com o mesmo período de 2023.
A pesquisa também apontou um recorde na população ocupada, com 101,3 milhões de pessoas ocupadas no mercado de trabalho. Esse número é 1,1 milhão maior do que o trimestre anterior e 2,9 milhões a mais do que o registrado em maio de 2023. A coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, destacou que o crescimento da população ocupada tem sido impulsionado pela expansão dos empregados, tanto no segmento formal quanto informal.
O rendimento médio dos trabalhadores no trimestre de maio ficou em R$ 3.181, valor estável em relação ao trimestre anterior e 5,6% maior na comparação anual. Além disso, a massa de rendimentos atingiu o recorde de R$ 317,9 bilhões, o que contribui para movimentar a economia.
A taxa de informalidade foi de 38,6% da população ocupada, com 39,1 milhões de trabalhadores informais. Já o número de trabalhadores com contribuição para previdência social também atingiu um recorde, com 66,171 milhões de trabalhadores contribuindo no trimestre de maio.
Esses dados refletem uma melhora no mercado de trabalho no Brasil, com mais pessoas ocupadas e uma redução na taxa de desocupação, trazendo perspectivas positivas para a economia do país.
