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Senador acusa Lula de gastar R$ 300 milhões por mês no cartão corporativo, mas é desmentido pela transparência do governo.




Artigo Investigativo: Senador acusa presidente Lula de gastar R$ 300 milhões por mês no cartão corporativo

O senador Marcos do Val (Podemos) levantou uma polêmica ao afirmar que o presidente Lula está gastando, em média, R$ 300 milhões por mês no cartão corporativo desde janeiro deste ano. Segundo o senador, em cada viagem sem motivo aparente, Lula estaria comprando terras, casas e imóveis, levantando suspeitas sobre o uso do dinheiro público. Do Val pediu para a imprensa investigativa analisar os gastos no cartão corporativo, que totalizariam R$ 300 milhões mensais.

Nas redes sociais, circulam versões do post com a mensagem “Lula está gastando 300 milhões por mês do cartão corporativo!! Neste ano de 2024. 17/06/24“. A denúncia gerou repercussão e levantou questionamentos sobre a transparência dos gastos governamentais.

Análise dos fatos

Informações erradas sobre os gastos: De acordo com o Portal da Transparência, o governo gastou mais de R$ 300 milhões em cinco meses, e não em um único mês. Os dados mostram que entre janeiro e maio de 2024, as despesas com cartão corporativo totalizaram R$ 306.166.619,02, o que equivale a aproximadamente R$ 61,2 milhões por mês. Portanto, a alegação do senador não condiz com a realidade dos números oficiais.

Governo nega acusações: Em resposta ao questionamento, a Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom) afirmou que as acusações de gastos excessivos no cartão corporativo são falsas. A Secom negou que Lula possua um Cartão de Pagamento do Governo Federal ou realize compras de propriedades no exterior. Além disso, salientou que os gastos são destinados a despesas da presidência e não pessoais do presidente.

Finalidade do cartão corporativo: O cartão corporativo do governo é utilizado para pagamentos de despesas que se enquadram como suprimento de fundos. Esses adiantamentos são concedidos aos servidores para cobrir despesas específicas, com a obrigação de comprovar os gastos realizados. A utilização do cartão deve seguir princípios éticos, como legalidade, impessoalidade e eficiência, visando sempre a vantagem pública.


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