Prefeito de São Paulo proíbe apostas envolvendo animais e transforma Jockey Club em parque, gerando polêmica e protestos.

De acordo com informações do Executivo municipal, o Jockey Club acumula uma dívida de R$ 856 milhões referente ao Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU). O local, com aproximadamente 600 mil metros quadrados, é tradicionalmente utilizado para corridas de cavalo desde 1941.
O autor do projeto, o vereador Xexeu Tripoli, da União, justificou a proposta afirmando que busca garantir a proteção aos animais. Em seu texto, ele ressalta que a utilização de animais para jogos de azar é uma prática obsoleta e incompatível com os valores atuais. Além disso, ele destaca a importância de se preservar espaços na cidade para lazer, educação e cultura.
Apesar da aprovação da lei, a diretoria do Jockey Club se manifestou contrariamente, alegando que a proposta foi elaborada para atender a interesses de empresas do mercado imobiliário. Em comunicado, a diretoria lamentou a decisão e criticou a possível intenção de desapropriar o terreno do Hipódromo de Cidade Jardim para especulação imobiliária, o que poderia comprometer a história centenária do Jockey Club de São Paulo.
Diante desse cenário, a discussão acerca do uso do espaço para atividades esportivas com animais e a transformação do local em um parque seguem em destaque na agenda política e social da cidade de São Paulo. A decisão final do prefeito em sancionar o projeto e os desdobramentos dessa medida serão acompanhados de perto pela população e pelos envolvidos nessa questão.