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Plano Real: O marco que mudou a economia brasileira e catapultou Fernando Henrique Cardoso ao poder em 1994.


Plano Real: A História que Mudou os Rumos do Brasil

No dia 1º de julho de 1994, a capa da Folha estampava duas manchetes que marcariam a história do Brasil: Diego Maradona pego em exame de doping durante a Copa do Mundo e a introdução de uma nova moeda, a terceira em um ano, no país.

O Plano Real, criado para combater a hiperinflação que assolava o país, foi crucial para estabilizar a economia e impulsionar o então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, ao cargo de presidente do Brasil.

Em 1993, a inflação acumulada no Brasil era de 1.927% ao ano, um cenário desolador que exigia medidas prontas. O Plano Real foi elaborado em três fases, começando com um ajuste fiscal que reorganizou as contas públicas através de cortes de gastos e aumento de impostos.

As mudanças no sistema tributário, como o aumento de impostos sobre empresas e a criação de tributos sobre transações financeiras, contribuíram para elevar a carga tributária no país. A arrecadação subiu de 25% do PIB em 1993 para 28% em 1994, continuando a crescer nos anos seguintes.

Enquanto as receitas aumentavam, os cortes de gastos foram implementados em diversos setores do funcionalismo público, mas as despesas do governo ainda apresentavam crescimento. A segunda fase do plano focou em barrar a inflação antes da introdução do novo padrão monetário.

O sucesso do Plano Real foi inegável no combate à inflação, porém veio acompanhado de aumento da taxa de juros, redução de investimentos estatais e crescimento do desemprego. A engenharia econômica implementada por FHC e sua equipe foi essencial para estabilizar a economia do país.

Assista ao vídeo da TV Folha para entender como o Plano Real foi crucial para a economia brasileira e os desafios enfrentados durante sua implementação. A história do Plano Real continua a influenciar a política fiscal, cambial e monetária do Brasil até os dias de hoje.


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