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Mulher vítima de estupro denuncia médico por forçá-la a saber o sexo do bebê em procedimento de aborto legal

Vítima de estupro denuncia médico por forçar a saber o sexo do feto durante atendimento

Uma vítima de estupro que teve seu pedido de aborto legal negado em hospitais da cidade de São Paulo denunciou um médico por violação de privacidade. Em entrevista à GloboNews, a jovem relatou que, mesmo sem consentimento, o profissional de saúde a forçou a saber o sexo do bebê durante o atendimento.

Segundo o relato da vítima, a situação ocorreu após a realização de exames para comprovar a gravidez decorrente do estupro. Mesmo após deixar claro que não desejava saber informações sobre o feto, o médico teria revelado o sexo da criança de forma invasiva e sem autorização.

A atitude do profissional de saúde foi considerada desrespeitosa e desumana pela vítima, que se viu diante de uma situação ainda mais traumática. Além disso, a jovem ressaltou que a negativa do aborto legal nos hospitais agravou sua situação, uma vez que a gravidez era fruto de um crime.

O caso levantou debates sobre a necessidade de garantir atendimento humanizado e respeitoso às vítimas de estupro, bem como a importância de respeitar o direito das mulheres de decidirem sobre seus corpos. A violação da privacidade durante o atendimento médico é inaceitável e deve ser denunciada e combatida.

Diante da denúncia, espera-se que as autoridades competentes investiguem o caso e tomem as medidas necessárias para apurar a conduta do médico envolvido. É fundamental garantir a segurança e o respeito às mulheres em situações de vulnerabilidade, como no caso de vítimas de estupro que buscam assistência médica para interromper uma gravidez indesejada.

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