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Ministro de Minas e Energia anuncia R$ 58 bilhões em investimentos e destaca liderança de Minas Gerais na transição energética

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, surpreendeu ao anunciar um montante de R$ 58 bilhões em investimentos destinados ao estado de Minas Gerais. A notícia foi divulgada durante uma cerimônia realizada em Belo Horizonte, capital do estado, e deixou autoridades e empresários animados com as possibilidades de crescimento e desenvolvimento que isso pode trazer.

A proposta apresentada pelo governo consiste na criação do Circuito Mineiro de Investimentos em Transição Energética, com foco nos setores elétrico e de biocombustíveis. O objetivo é consolidar Minas Gerais como referência na transição energética global, aproveitando sua posição estratégica e capacidade instalada para a geração de energia solar, que corresponde a quase um terço do potencial total do Brasil.

Dos R$ 58 bilhões destinados para investimentos, a maior parte, R$ 31 bilhões, será direcionada para a geração de energia elétrica renovável, seguido por R$ 23 bilhões para investimentos em transmissão e R$ 4 bilhões para o setor de biocombustíveis. Esses recursos têm o potencial de impulsionar a economia local e gerar milhares de empregos diretos e indiretos.

Além disso, o ministro anunciou a destinação de R$ 12,5 bilhões para a construção de linhas de transmissão, as quais serão distribuídas principalmente nas regiões leste, incluindo municípios como Governador Valadares, e norte, abrangendo localidades como Jequitinhonha e Mucuri. A expectativa é de que essas obras beneficiem não apenas as cidades mineiras, mas também garantam a interligação com outras regiões do país.

Com a presença do presidente Lula na solenidade, o anúncio dos investimentos em Minas Gerais representa uma oportunidade única para o estado se firmar como um polo de referência no cenário energético nacional e internacional. A expectativa é de que esses recursos impulsionem o desenvolvimento econômico e social da região, promovendo a geração de empregos e a diversificação da matriz energética.

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