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Artista plástica é presa após período de fuga e perseguição implacável contra vítimas, decide juiz em decisão polêmica.

Juiz decreta prisão preventiva de artista plástica por descumprir medidas protetivas


O juiz André Luiz Oliveira decidiu decretar a prisão preventiva da artista plástica que, segundo ele, ficou foragida da Justiça entre 3 de março de 2023 e foi presa somente em 8 de maio de 2024. Durante o período em que estava fugindo, a suspeita continuou perseguindo suas vítimas, o que levou o magistrado a considerar a prisão como uma medida necessária. Segundo Oliveira, a conduta da artista plástica se tornou mais violenta ao longo do tempo, exigindo uma ação mais enérgica por parte da Justiça.


Para o juiz, os autos do processo mostram indícios de uma perseguição implacável e constante por parte da suspeita, que já se estende por vários anos.

A necessidade da prisão preventiva é absolutamente contemporânea. Destaca-se que mesmo com a decretação da medida, a suspeita não cessou suas condutas de perseguição às vítimas. Portanto, outras medidas alternativas se mostraram ineficazes, restando apenas a segregação cautelar como solução.
Juiz André Luiz Oliveira, em decisão obtida pelo UOL


A Justiça também negou o pedido de devolução dos celulares da artista plástica. Segundo o juiz, os aparelhos foram utilizados nos delitos cometidos e podem conter provas importantes para o processo, podendo ser periciados pelas partes envolvidas.


O juiz também se manifestou contrariamente ao pedido de acionar o plano de saúde da suspeita. Na avaliação de Oliveira, ela pode solicitar os dados do plano por conta própria, sem a necessidade de intervenção judicial.

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