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Governo federal inaugura viaduto Roza Cabinda em Juiz de Fora, Minas Gerais, para ligar regiões da cidade em evento com presença de autoridades.

O governo federal realizou a inauguração do viaduto Roza Cabinda, em Juiz de Fora, Minas Gerais, nesta sexta-feira (28), com a presença ilustre do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e dos ministros Camilo Santana, da Educação, Renan Filho, dos Transportes, e Alexandre Silveira, de Minas e Energia. O viaduto, que tem 360 metros de extensão, foi construído para ligar a região leste e o centro da cidade, proporcionando melhorias na mobilidade urbana.

O projeto para a construção do viaduto teve início em maio de 2023, por meio de uma parceria entre o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e a prefeitura de Juiz de Fora. Com um investimento total de cerca de R$ 20 milhões, sendo 80% fornecidos pelo governo federal, a obra é considerada fundamental para acabar com os problemas de atravessamento pela linha férrea na região, que já resultaram em diversas tragédias.

A prefeita de Juiz de Fora, Margarida Salomão, destacou a importância do viaduto ao afirmar que ele irá unir a cidade, que historicamente foi dividida pela linha férrea, sendo ainda o primeiro viaduto da cidade a receber o nome de uma mulher. A gestora ressaltou que a obra também contribuirá para salvar vidas, já que muitas pessoas perderam a vida tentando atravessar a linha férrea.

Além da inauguração do viaduto, foram assinadas ordens de serviço para a revitalização de trechos das rodovias BR-267/MG e BR-499/MG, com um investimento aproximado de R$ 88 milhões e prazo de até 24 meses para conclusão. Este foi o último compromisso do presidente Lula em Minas Gerais, antes de seguir sua agenda por outras cidades pelo país, prometendo melhorar a vida do povo brasileiro.

O nome do viaduto, Roza Cabinda, é uma homenagem a uma mulher negra escravizada que lutou pela sua liberdade na justiça, em uma história que remonta ao século XIX. Roza Cabinda enfrentou resistência do comendador Henrique Halfeld, mas, através de uma ação judicial, conseguiu conquistar sua libertação. A escolha do nome visa resgatar essa memória e valorizar as mulheres e a luta pela liberdade.

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