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Empresária fraudava cartões de benefício e causava prejuízos milionários a pequenos empresários: o caso de Samira em destaque.






Artigo Jornalístico

O vínculo profissional evoluiu para uma amizade íntima. Samira e o sócio tornaram-se padrinhos de casamento um do outro, consolidando um vínculo pessoal e profissional sólido.

Em 2018, Samira se tornou oficialmente sócia da primeira empresa, que lidava com cartões de benefício. Inicialmente, ela recebeu uma pequena participação, de 1%, mas sua influência parecia ser muito maior.

Em 2020, surgiram os primeiros sinais de fraude nos cartões. “Ela começou a descobrir que poderia fazer fraudes nos cartões, gastar e tirar proveito dos desvios”, afirmou o delegado. Ela teria aplicado golpes enquanto sócia de três empresas diferentes, duas no ramo de cartões de crédito e outra de antecipação de recebíveis.

Entre os bens recuperados na operação estavam relógios de luxo, bolsas de até R$ 280 mil e joias. A empresária aumentava os limites dos cartões das empresas, gastava os valores e, em seguida, apagava as dívidas dos sistemas.

O prejuízo precisava ser arcado pelos pequenos empresários e estabelecimentos, onde os cartões eram passados pelos clientes.

Clientes procuraram as empresas para relatar problemas, mas ela “maquiou” planilhas. Segundo Machado, ela alterou dados, orientando que funcionários não contassem os problemas aos outros sócios.

Esquema de Fraude em Empresas de Cartões

A história de Samira e seu sócio, que inicialmente era apenas profissional, evoluiu para algo mais íntimo e pessoal. O relacionamento entre os dois tornou-se tão próximo que se tornaram padrinhos de casamento um do outro, fortalecendo assim um vínculo que se mostrava sólido tanto no aspecto pessoal quanto profissional.

No entanto, em 2020, a parceria entre eles começou a revelar-se perigosa, com indícios de fraude surgindo nos cartões de benefício das empresas em que eram sócios. Samira, que havia se tornado oficialmente sócia da primeira empresa em 2018, foi acusada de realizar golpes enquanto integrava o quadro societário de três companhias distintas, todas ligadas ao ramo de cartões.

Os prejuízos causados pela fraude eram enormes, com os pequenos empresários e estabelecimentos sendo os mais afetados, uma vez que precisavam arcar com os valores desviados enquanto os clientes utilizavam os cartões de benefício. A empresária, por sua vez, usufruía do dinheiro desviado para adquirir bens de luxo como relógios, bolsas caras e joias.

Além disso, quando os clientes começaram a relatar problemas com os cartões, Samira agiu de forma fraudulenta, manipulando planilhas e orientando os funcionários a ocultar as informações dos demais sócios, agravando ainda mais a situação.

Diante do escândalo, a justiça agiu rapidamente e parte dos bens adquiridos de maneira ilícita foram recuperados. O caso serve como alerta para a necessidade de maior controle e transparência nas empresas, a fim de evitar práticas criminosas que possam prejudicar não só os negócios, mas também a confiança no mercado como um todo.


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