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Brasil denuncia Israel por invasão de território palestino e pede reparação em audiência internacional em Haia.




Brasil denuncia Israel em Haia por invasão de territórios palestinos

No mês de fevereiro, o assessor jurídico interino do Departamento de Estado dos EUA, Richard Visek, fez uma declaração impactante ao tribunal, afirmando que não é legalmente obrigatório que Israel se retire imediatamente e incondicionalmente dos territórios ocupados. Essa afirmação levanta questões relevantes sobre a situação geopolítica na região.

Visek ressaltou a importância de considerar as necessidades reais de segurança de Israel ao abordar qualquer movimento de retirada da Cisjordânia e de Gaza. Ele destacou que as exigências de segurança de Israel são fundamentais, especialmente após acontecimentos recentes que reforçaram a urgência dessa questão.

O posicionamento do Brasil em relação à questão

Durante as audiências, o governo brasileiro denunciou veementemente Israel pela invasão dos territórios palestinos, argumentando que os palestinos sofrem discriminação, violações de liberdades individuais e alterações na composição demográfica devido às ações israelenses.

O tribunal permitiu que os governos interessados se manifestassem, proporcionando um total de 54 inscrições para discutir a situação durante a audiência. O governo brasileiro classificou as ações de Israel como “ilegais” e equiparáveis a uma “anexação”, exigindo reparações para os palestinos e medidas para evitar futuras violações.

O Itamaraty ainda ressaltou que Israel possui a obrigação, segundo o direito internacional, de atender às demandas de reparação e evitar repetir os atos considerados violações. A denúncia do Brasil em Haia ecoa internacionalmente e alimenta o debate sobre os direitos e deveres das partes envolvidas no conflito.


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