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Senado celebra 200 anos da imigração alemã no Brasil em sessão especial nesta terça-feira (4)







Notícia – Senado celebra 200 anos da imigração alemã no Brasil

Nesta terça-feira (4), o Senado Federal realizará uma sessão especial para celebrar os 200 anos da imigração alemã no Brasil. O evento está marcado para às 14 horas e tem como objetivo homenagear os 39 imigrantes de língua alemã que chegaram ao Rio Grande do Sul em 25 de julho de 1824, fundando assim a colônia de São Leopoldo, que hoje é um município.

O requerimento para essa sessão especial, identificado como RQS 115/2024, foi apresentado pelo senador Flávio Arns (PSB-PR). Ele ressalta a coragem e determinação desse grupo pioneiro que deixou sua terra natal em busca de novas oportunidades. Com idade variando de alguns meses a 49 anos, esses imigrantes enfrentaram uma longa jornada marítima vindo dos portos de Hamburgo e Bremen, seguida por um desafiador trajeto por terra.

Segundo Arns, a chegada desses imigrantes marcou o início de uma série de fluxos migratórios que enriqueceram o Brasil com seus valores, conhecimentos e tradições. Sua contribuição foi fundamental para setores como agricultura, indústria, educação e ciência, influenciando significativamente o desenvolvimento do país.

Impacto cultural e econômico

O legado deixado pelos imigrantes alemães vai além da produção agrícola. Eles introduziram técnicas avançadas de cultivo, diversificando as culturas e impulsionando a economia rural. Além disso, sua influência na arquitetura, música, culinária e política brasileiras é evidente até os dias atuais.

Ao comemorar os 200 anos da imigração alemã, Flávio Arns destaca que essa celebração nos convida a refletir sobre a importância da diversidade e do respeito às diferentes origens culturais. As colônias formadas por esses imigrantes são motivo de orgulho para o Brasil, por terem contribuído para a construção de uma sociedade mais plural e inclusiva.

Plano migratório e desafios enfrentados

De acordo com o livro “1824”, de Rodrigo Trespach, um plano elaborado por Dona Leopoldina e José Bonifácio de Andrada e Silva definiu as diretrizes para os colonos alemães, incluindo atividades agrícolas na floresta tropical e serviço militar. As famílias receberam terras, apoio financeiro, gado, sementes e equipamentos agrícolas.

Apesar das promessas de apoio, os imigrantes enfrentaram desafios como a barreira do idioma, a umidade, os insetos e a falta de familiaridade com a vegetação tropical. Mesmo assim, eles iniciaram plantações e criação de animais, contribuindo para o progresso das comunidades e o crescimento do Brasil.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)


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