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Lula não confirma aliança, mas negocia apoio do PSD mineiro para as eleições de 2022.




Análise política: Lula e as alianças em Minas Gerais

ANÁLISE POLÍTICA: LULA E AS ALIANÇAS EM MINAS GERAIS

Em uma entrevista recente, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não quis cravar uma aliança em Minas Gerais para as próximas eleições. Ele afirmou que se o candidato desejasse concorrer, seria “um excelente candidato para as pessoas de Minas Gerais”, mas evitou confirmar o apoio de forma definitiva.

O Partido Social Democrático (PSD) de Minas Gerais se tornou um aliado de Lula visando as eleições de 2022. Durante a última campanha, o presidente apoiou o ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), que foi derrotado por Romeu Zema (então no Novo). Essa aliança garantiu três ministérios ao partido, incluindo a indicação de Silveira, que também estava na chapa e foi derrotado ao Senado.

Lula justificou sua postura cautelosa, afirmando que ainda faltam dois anos para as eleições e é preciso esperar para tomar decisões. Ele ressaltou que é necessário aguardar o final do mandato do atual presidente para que ele possa definir seus próximos passos políticos.

Apesar da incerteza de Lula, as alianças políticas já estão sendo costuradas nos bastidores. O Partido dos Trabalhadores (PT), mesmo mantendo uma bancada forte na Câmara, viu sua influência diminuir em Minas Gerais após o fracasso do governo de Fernando Pimentel (2014-2018), que não foi reeleito.


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