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Famílias em desespero tentam fugir da Faixa de Gaza em meio à guerra e dificuldades de acesso à saúde.




Desafios na Faixa de Gaza em meio à guerra

Sair da Faixa de Gaza sempre foi difícil, com checagens intensas de segurança sendo realizadas tanto por autoridades israelenses quanto as egípcias.

Quando a guerra começou, em 7 de outubro, tal tarefa se tornou ainda mais difícil. Desde que forças israelenses tomaram o controle do principal posto fronteiriço rumo ao Egito, na cidade de Rafah, a viagem se tornou quase impossível.

Para pais com crianças doentes ou feridas, os problemas aumentaram pelos quase nove meses de intensos bombardeios de Israel contra a Faixa de Gaza, que forçaram que quase a totalidade dos habitantes abandonassem suas casas e deixaram em ruínas o sistema de saúde, tornando a situação realmente catastrófica.

O Cogat, setor do Ministério da Defesa de Israel responsável por manter relações com a Faixa de Gaza para assuntos civis, não respondeu imediatamente aos pedidos da Reuters para que comentasse o assunto.

“Os caroços de seu corpo se espalharam e não sabemos a razão para isso”, afirmou sua mãe, Kamela Abu Kwaik. “Estou com o coração partido. Ele já estava mal quando estava comigo, e não consegue obter tratamento. Como vou deixá-lo se ele só tem cinco anos de idade?”

A família não sabe onde Fayez receberá tratamento, mas acredita que a melhor chance para a sua saúde é o garoto se juntar ao comboio de dois ônibus e quatro ambulâncias que vão para o Egito, junto com outras 20 crianças e seus acompanhantes adultos.


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