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CNJ realizará mutirões carcerários para cumprir decisão do STF sobre porte de maconha para uso pessoal, afirma presidente Barroso.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) anunciou nesta quinta-feira (27) que irá realizar mutirões carcerários para atender à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que descriminalizou o porte de maconha para uso pessoal. Essa medida foi tomada após o STF reconhecer a quantidade de 40 gramas como critério para distinguir usuários de traficantes e determinar que usuários não podem mais ser presos por esse motivo.

Durante o julgamento, a Suprema Corte também determinou que o CNJ estabeleça as diretrizes para a execução dessa decisão, que entrará em vigor após o órgão receber a notificação oficial. O CNJ, liderado pelo presidente do STF, Luís Roberto Barroso, terá a responsabilidade de garantir que as novas orientações sejam seguidas em todo o país.

Estima-se que existam cerca de 6,3 mil processos relacionados ao porte de maconha em andamento no Brasil. Essas ações estavam paralisadas aguardando a posição do STF em relação à descriminalização da droga.

No entanto, é importante ressaltar que a decisão do Supremo não legaliza o porte de maconha. O uso pessoal da substância ainda é considerado ilegal, porém as consequências para quem for pego com pequenas quantidades serão de natureza administrativa, e não criminal. Dessa forma, continua sendo proibido fumar maconha em locais públicos.

É fundamental compreender os detalhes dessa decisão do STF sobre a descriminalização do porte de maconha para evitar equívocos e garantir que a lei seja respeitada. Este é mais um passo importante em direção à reforma das políticas de drogas no país, buscando abordagens mais humanas e eficazes para lidar com o consumo de substâncias ilícitas.

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