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Câmbio flutuante no Brasil: BC descarta intervenção e destaca separação entre política monetária e câmbio.

O Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, falou sobre a política cambial e a atuação da instituição em relação ao dólar. Segundo Campos Neto, o câmbio é tratado como flutuante e qualquer intervenção é causada por disfunções pontuais, sem mirar nenhum nível específico. Ele reforçou a crença na separação entre política monetária e câmbio no Brasil.

O valor do dólar nos últimos dias tem oscilado em torno de 5,50 reais, acima do parâmetro de 5,30 reais estabelecido no último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, onde a taxa Selic foi mantida em 10,50% ao ano. Sobre os possíveis impactos do câmbio na inflação, Campos Neto pontuou que estão sendo enfrentados ruídos de curto prazo e que não há uma elaboração extensa sobre isso.

Diogo Guillen, diretor de Política Econômica do BC, presente na coletiva, destacou que o impacto do câmbio no modelo de inflação sofreu uma pequena alteração, passando de 1,1 para 0,96. Essas declarações foram feitas durante uma conferência à imprensa, onde os representantes do Banco Central esclareceram a posição da instituição em relação ao câmbio e sua influência na política monetária.

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