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UE discute acordo que mantém facções pró-UE no poder apesar do aumento do apoio aos partidos de extrema-direita nas eleições






Artigo Jornalístico

Acordo na UE será submetido à aprovação dos líderes em cúpula

A União Europeia está prestes a confirmar um acordo importante que será submetido à aprovação dos líderes na cúpula em Bruxelas a partir de quinta-feira. Caso confirmado, esse acordo representará a continuidade, com as facções pró-UE mantendo o poder, apesar do aumento do apoio aos partidos de extrema-direita e eurocéticos nas últimas eleições no continente.

Segundo declarações de Meloni, líder do partido de direita Irmãos da Itália, não parece ter havido até o momento uma disposição para levar em conta a vontade dos cidadãos expressa nas urnas. Ela defende que os partidos que tiveram um aumento significativo em seu apoio nas eleições devem ser considerados nas negociações em curso.

O partido de Meloni obteve a maior porcentagem dos votos na Itália, refletindo uma tendência à direita que também foi observada na França e na Alemanha, onde os partidos governistas sofreram derrotas expressivas.

Meloni ainda ressalta que as instituições da UE foram concebidas como entidades neutras, capazes de garantir a todos os Estados membros, independente da cor política de seus governos.

De acordo com fontes, o ex-premiê português António Costa deve se tornar o presidente do conselho de líderes nacionais da UE, enquanto a primeira-ministra estoniana Kaja Kallas assumirá o cargo de chefe da política externa da União Europeia.

É importante ressaltar que as três facções do Parlamento têm os votos necessários para aprovar o acordo no Conselho Europeu. Porém, um novo mandato para von der Leyen precisará ser aprovado pelo Parlamento, onde ela terá que ampliar seu apoio.


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