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Onda de especulação do mercado impulsiona valorização do dólar, com influência do Federal Reserve dos EUA, aponta análise jornalística.



Artigo sobre a cotação do dólar

A Faria Lima vai surfar todas as ondas que ajudarem na briga por manter sua gorda fatia do bolo, ondas nativas ou estrangeiras.

A entrevista de Lula foi uma dessas ondas nativas que o mercado pegou para dar uma especuladinha com a cotação do dólar. Mas essa é também a função do mercado: sem especulação não há liquidez, o comprador nem sempre encontraria o vendedor.

Mas o grande tsunami que tem elevado a maré do dólar vem de longe. Os fluxos de capital têm convergido para os Estados Unidos. Lá é o porto seguro para onde estão indo a maior parte dos investimentos graças, entre outros motivos, a uma taxa de juros positiva e resistente. Quando o capital foge para os EUA, converte reais em dólar e puxa a cotação da moeda americana aqui e em todo o mundo.

Por isso, por mais que o dólar tenha subido durante a entrevista de Lula, sua tendência de valorização é fruto de um movimento muito mais importante e que tem a ver mais com o Federal Reserve, o Banco Central do EUA, do que com o BC brasileiro.

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Ao analisar a atual situação da cotação do dólar, é evidente que diversos fatores têm influenciado seu comportamento. A Faria Lima, conhecida por sua atuação estratégica no mercado financeiro, tem aproveitado todas as oportunidades, sejam elas de origem nacional ou internacional, para manter sua presença significativa nesse cenário.

A recente entrevista de Lula foi um desses eventos que agitaram o mercado, levando a uma especulação em torno da cotação da moeda americana. A especulação, apesar de controversa, desempenha um papel fundamental na manutenção da liquidez, permitindo que compradores e vendedores encontrem um ponto de equilíbrio.

Contudo, o principal impulsionador do atual cenário de valorização do dólar tem origem em um movimento global. O fluxo de capital tem se direcionado cada vez mais para os Estados Unidos, devido, em parte, à sua política de taxas de juros favoráveis e estáveis. Esse movimento de capital para os EUA resulta na conversão de moedas, impactando a cotação do dólar em escala mundial.

Portanto, é crucial compreender que, apesar dos eventos recentes, como a entrevista de Lula, terem influenciado momentaneamente a valorização do dólar, o cenário macroeconômico dominante é determinado, em grande parte, pelas ações do Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos, e não necessariamente pelas medidas adotadas pelo Banco Central brasileiro.

Não deixe de acompanhar mais análises sobre esse e outros temas no programa Análise da Notícia, que vai ao ar às terças e quartas, às 13h e às 14h30. Você pode assistir ao vivo na home UOL, no canal do YouTube do UOL e no Facebook.

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