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Força Nacional é deslocada para combater incêndios no Pantanal em meio à seca extrema e recorde de queimadas nos últimos 70 anos

Duas equipes da Força Nacional de Segurança Pública foram mobilizadas para intensificar o combate aos incêndios no Pantanal, especialmente em Mato Grosso do Sul. Com a seca extrema, considerada a pior dos últimos 70 anos, as queimadas no bioma se intensificaram meses antes do período usual de maior incidência de fogo.

Um total de 40 agentes, distribuídos em 15 viaturas, partiram de Brasília com previsão de chegada a Corumbá na quinta-feira (27). O segundo grupo, composto por 10 caminhonetes e um caminhão de suprimentos, está previsto para chegar à região no sábado (29).

Além disso, 145 brigadistas do Ibama, 40 do ICMBio e 53 combatentes da Marinha já estão atuando no enfrentamento às chamas. A Presidência da República também disponibilizou quatro aeronaves do modelo Air Tractor, capazes de transportar grandes volumes de água, embarcações e dois helicópteros para auxiliar no combate aos incêndios.

O governo de Mato Grosso do Sul informou que 107 militares do Corpo de Bombeiros já estão combatendo os focos de incêndio, com mais 62 militares estaduais sendo deslocados para reforçar a equipe. Eles contam com o apoio de uma aeronave e dois helicópteros da Coordenadoria Geral de Policiamento Aéreo.

Desde maio, a situação crítica de escassez de recursos hídricos na Bacia do Paraguai foi declarada pela Agência Nacional de Águas. O governo federal, por meio de uma sala de situação criada recentemente, liberou R$ 100 milhões para o Ibama contratar mais reforços no combate aos incêndios no Pantanal.

Após a assinatura de um pacto com o governo federal, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul decretaram a proibição definitiva do uso do fogo para queima de lixo e renovação de pasto até o final do ano. Uma comitiva interministerial visitará Corumbá nesta sexta-feira (28) para avaliar a situação das queimadas na região.

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