DestaqueUOL

Ex-jornalista da AFP acusado de espionagem é julgado na Rússia por suposta colaboração com a CIA em caso controverso.

Nesta quarta-feira, ele apareceu em um cubículo transparente no tribunal regional de Sverdlovsk com a cabeça raspada. O americano sorriu para alguns jornalistas e os cumprimentou com um “olá” quase inaudível.

A imprensa credenciada teve um rápido acesso ao tribunal antes do início do julgamento, que acontecerá com portas fechadas.

“O juiz entrou na sala do tribunal. O procedimento começou”, anunciou a porta-voz do tribunal, Irina Toshcheva, aos jornalistas pouco depois das 6h20 GMT (3h20 de Brasília).

Gershkovich, que trabalhou para a AFP em Moscou entre 2020 e 2022, foi acusado de obter informações confidenciais em nome da CIA sobre um dos principais fabricantes de armas do país, o grupo Uralvagonzavod.

A empresa produz tanques T-90, que são utilizados na Ucrânia, o tanque Armata de nova geração e vagões de carga, entre outros.

Gershkovich, o WSJ e seus parentes rejeitam as acusações, assim como o governo dos Estados Unidos, que acredita que a Rússia criou um caso do zero para trocar o jornalista por vários russos detidos em países ocidentais.

Nesta quarta-feira, um importante capítulo do julgamento do ex-jornalista Gershkovich teve lugar no tribunal regional de Sverdlovsk. Com a cabeça raspada, o americano fez sua aparição em um cubículo transparente, onde cumprimentou alguns jornalistas com um tímido “olá”. A imprensa credenciada teve a oportunidade de acessar rapidamente o tribunal, apesar do julgamento ocorrer a portas fechadas.

O início do julgamento foi anunciado pela porta-voz do tribunal, Irina Toshcheva, pouco depois das 6h20 GMT, dando início ao procedimento legal. Gershkovich, que teve passagem pela AFP em Moscou entre 2020 e 2022, enfrenta acusações de obter informações confidenciais em nome da CIA sobre o grupo Uralvagonzavod, um dos principais fabricantes de armas do país, responsável pela produção de tanques T-90 e Armata, além de vagões de carga.

Tanto Gershkovich quanto o WSJ, juntamente com seus familiares, negam veementemente as acusações. O governo dos Estados Unidos também sustenta essa posição, alegando que a Rússia fabricou o caso para negociar a libertação do jornalista em troca de russos detidos em países ocidentais.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo