Semana Mundial da Alergia destaca a importância de superar os obstáculos da alergia alimentar e conscientizar a sociedade

Magnoni explicou que é fundamental conversar com o paciente para identificar sintomas, como diarreia, distensão abdominal e reações na pele, que possam indicar uma alergia alimentar. Ele também destacou a importância das trocas alimentares, como substituir o leite de vaca por leites vegetais, para suprir deficiências nutricionais.
A alergia alimentar não deve ser confundida com intolerância alimentar, e o diagnóstico preciso pode ser feito por gastroenterologistas, nutrólogos, alergistas e imunologistas. Lucila Camargo, coordenadora do Departamento Científico de Alergia Alimentar da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai), alertou para o aumento das alergias alimentares verdadeiras no Brasil. Ela ressaltou a importância de um diagnóstico preciso, evitando erros que possam resultar em restrições alimentares desnecessárias.
Camargo mencionou a dificuldade de acesso a testes de provocação oral e de adrenalina autoinjetável, essenciais para indivíduos com alergias graves. Ela enfatizou a importância do acompanhamento multidisciplinar e do planejamento de ações específicas para pacientes com restrições alimentares.
A alergia alimentar é considerada um problema de saúde pública em todo o mundo, com um aumento significativo nos casos registrados. Crianças são as mais afetadas, e alimentos como leite, ovo e frutos do mar são os principais desencadeadores de alergias. A conscientização e a educação nutricional são essenciais para lidar com esse desafio crescente na sociedade.