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Mulheres ocupam mais postos de chefia em embaixadas brasileiras, mas desigualdade persiste em categorização dos cargos.





Avanço na representatividade feminina no governo

O governo brasileiro está comemorando avanços significativos na representatividade feminina em postos multilaterais. De acordo com estimativas, dos onze postos onde não havia nenhuma mulher na chefia, hoje já são três – o que representa cerca de 28% do total, superando os 23,5% anteriores.

Essa mudança se deve, em grande parte, às 12 indicações de novas embaixadoras que serão feitas entre janeiro de 2023 e o final deste semestre. Metade dessas embaixadoras irão para a Europa e Estados Unidos. O governo destaca que, em um ano e meio, o número de embaixadoras passou de 16 para 28, mostrando um avanço significativo na igualdade de gênero.

Além disso, o governo questiona o sistema de diferenciação de importância dos postos, que são divididos em quatro categorias (A, B, C e D). O Itamaraty argumenta que esse critério não deveria ser o único a definir a relevância de um posto, destacando que existem postos classificados como C ou D que são igualmente importantes para o país.

Um dos principais questionamentos feitos pelas mulheres diplomatas é o fato de que a maioria dos postos de categoria A e B são destinados a homens. No entanto, o Itamaraty ressalta que postos como Caracas e Luanda, mesmo não sendo classificados como A, são cruciais para o Brasil na América do Sul e na África.

Por fim, o governo ressalta que até dezembro de 2022, apenas seis consulados eram chefiados por mulheres, sendo Montevidéu, Rivera, Houston, Madri, Porto e Puerto Iguazu. Hoje, esse número aumentou para nove, mostrando um progresso na representatividade feminina também nesses cargos importantes.


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