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Governo Bolsonaro faz cortes nos salários de servidores do INSS que participaram de greve durante gestão de Lula.

Escândalo no INSS: Servidores têm salários cortados em meio a greve

Após intensa investigação, o Comprova conclui que postagens nas redes sociais estão enganando os internautas ao sugerir que não houve corte de salários dos servidores do INSS que participaram de uma greve durante o governo de Jair Bolsonaro. Segundo a Fenasps, os cortes foram reais e chegaram a até 30% durante a gestão do ex-presidente. Já no governo atual, os cortes foram ainda mais severos, chegando a 80% em agosto deste ano.

Um vídeo que viralizou nas plataformas X e TikTok mostra o momento em que servidores do INSS invadiram o gabinete da presidência da autarquia em Brasília, no dia 4 de setembro, para protestar contra os cortes salariais. As críticas ao governo de Lula e a comparação com Bolsonaro foram evidenciadas nas imagens, com servidores indignados com a situação.

Em um dos posts, uma servidora questiona: “Não votei em Lula para cortar meu salário! Que governo do amor é esse?”. Outra afirma: “Isso é vergonhoso. Nem Bolsonaro teve coragem de fazer isso”. Essas declarações foram destacadas na legenda das postagens viralizadas.

A Fenasps validou a autenticidade do vídeo, gravado logo após a ocupação no prédio do INSS pela própria Federação, o Comando Nacional de Greve (CNG) e alguns militantes. O protesto visava contestar o fim da greve, anunciado por Alessandro Stefanutto, presidente do INSS, nas redes sociais. A categoria não reconheceu o acordo firmado entre o governo e a CNTSS, que resultaria em descontos salariais para os grevistas.

Stefanutto também comunicou a imposição de faltas injustificadas aos trabalhadores que permanecessem em greve, acarretando em descontos nos contracheques sem possibilidade de reposição. A situação no INSS continua tensa e os servidores prometem intensificar os protestos nas próximas semanas.

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