Arrecadação da União em maio atinge recorde de R$ 202,98 bilhões, melhor resultado desde 1995, com crescimento de 10,46% real.
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Este valor alcançado é o maior já registrado para meses de maio desde o ano de 1995, quando teve início a série histórica. Além disso, é também o melhor desempenho arrecadatório para o período acumulado de janeiro a maio de 2024, totalizando R$ 1,09 trilhão, com um acréscimo de 8,72% em relação ao mesmo período do ano anterior corrigido pelo IPCA.
Os dados sobre a arrecadação podem ser consultados no site da Receita Federal. No que diz respeito às receitas administradas pelo órgão, o montante arrecadado no mês de maio foi de R$ 196,68 bilhões, representando um aumento real de 10,4%.
Diversos fatores influenciaram positivamente os resultados, como o comportamento da atividade produtiva, a tributação dos fundos exclusivos, a atualização de bens e direitos no exterior e o retorno da tributação do PIS/Cofins sobre combustíveis. No entanto, houve uma perda de arrecadação significativa no estado do Rio Grande do Sul devido ao desastre climático que afetou consideravelmente a região.
Para compensar essa perda e incrementar a arrecadação, algumas medidas foram tomadas, como o recolhimento extra do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) – Rendimentos de Capital, referente à tributação de fundos exclusivos, a regularização de bens e direitos no exterior e a reoneração das alíquotas do PIS/Pasep sobre combustíveis.
Outros destaques da arrecadação em maio incluem o PIS/Pasep, a Cofins, o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) – Trabalho e a Receita Previdenciária, todos apresentando crescimento em relação ao ano anterior. Os indicadores macroeconômicos também apontam uma recuperação significativa da economia, refletindo positivamente na arrecadação tributária.
Em resumo, os números revelados pela Receita Federal demonstram uma robusta performance da arrecadação no mês de maio, impulsionada por diversos fatores, e indicam uma tendência de crescimento contínuo no cenário econômico nacional.