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Extrema-direita francesa promete equilibrar as finanças públicas em meio a incertezas sobre planos de gastos para o país.






Artigo Jornalístico

Oposição na França promete controle do déficit em meio à eleição

No último domingo, Tanguy, líder da oposição na França, declarou em entrevista que não permitirá que o déficit do país saia de controle. Ele afirmou que não usará margens de manobra, já inexistentes na França, e romperá com 50 anos de déficits sistemáticos.

Faltando apenas seis dias para o primeiro turno das eleições, a viabilidade financeira dos planos de gastos da extrema-direita ainda não está clara, segundo economistas. A aliança centrista liderada pelo presidente Emmanuel Macron alertou que o partido de extrema-direita provocaria um aumento explosivo do déficit e da dívida pública.

O partido de oposição está focado em demonstrar que pode gerir as finanças públicas com responsabilidade, caso chegue ao poder pela primeira vez após anos à margem da política tradicional.

Macron convocou eleições legislativas antecipadas após a derrota de seu partido centrista para a oposição nas eleições para o Parlamento Europeu. Essa decisão inicialmente causou uma forte queda no mercado financeiro francês, com investidores receosos em relação às políticas econômicas custosas da extrema-direita e extrema-esquerda.

O partido de oposição ampliou seu apoio eleitoral nas últimas eleições europeias, indo além de suas regiões tradicionais no norte e no sul da França, prometendo reverter a queda nos padrões de vida dos eleitores.

Tanguy assegurou que o programa de seu partido será financiado através do fechamento de brechas fiscais, redução da burocracia e cortes de gastos, especialmente nos benefícios sociais destinados aos imigrantes.


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