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Acusado de ordenar blitzes no Nordeste, Vasques tem pedido de liberdade negado há 11 meses e não fez delação premiada



Prisão preventiva de Vasques completa 11 meses

Vasques é mantido preso preventivamente por 11 meses

Após 11 meses de prisão preventiva, Silvinei Vasques teve seu pedido de responder em liberdade negado. Até o momento, ele também não fez delação premiada, mantendo-se firme em relação às acusações que pesam sobre si.

O ex-policial rodoviário federal é acusado de ordenar blitzes no Nordeste durante as eleições, com o intuito de impedir eleitores do ex-presidente Lula de chegarem às urnas no segundo turno. As acusações têm gerado polêmica e chamado a atenção da opinião pública.

Senadores de oposição recentemente adotaram uma estratégia semelhante como forma de protesto contra prisões prolongadas. O caso mais emblemático foi o de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, que teve senadores visitando-o na prisão em maio de 2023 e reclamando de suas condições de saúde.

A defesa de Vasques é considerada técnica por seus advogados, mas sua proximidade com a família Bolsonaro levanta questionamentos. Sabe-se que ele chegou ao topo de sua carreira na Polícia Rodoviária Federal por influência do senador Flávio Bolsonaro. Além disso, em 2022, ele publicou em uma rede social um pedido de voto para o então presidente e candidato à reeleição, que posteriormente foi apagado.


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