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Reforma na Previdência dos Militares: Desafio ou Necessidade?




Reforma na Previdência dos Militares: Um Vespeiro a Ser Mexido

Reforma na Previdência dos Militares: Um Vespeiro a Ser Mexido

No reino de Asmodeu, as boas intenções abundam. O governo de Dilma Rousseff, com a melhor das intenções, criou a Comissão Nacional da Verdade. No entanto, o resultado foi um relatório repetitivo, capenga e superficial.

No relatório, o brigadeiro Eduardo Gomes, ministro da Aeronáutica entre 1965 e 1967, foi listado como responsável por práticas de tortura em companhia de assassinos. Estes últimos, por sua vez, executaram prisioneiros que atenderam a convites oficiais da tropa. O período citado foi nas matas do Araguaia, de outubro de 1973 a outubro de 1974. Essas e outras insensibilidades contribuíram para fortalecer a figura do ex-capitão Jair Bolsonaro.

Agora, com Lula 3.0, há movimentos em direção a uma revisão na previdência dos militares. Trata-se de um vespeiro, com inativos custando R$ 31,2 bilhões e militares na ativa, R$ 32,4 bilhões. Vários penduricalhos e abusos existem, mas a realidade é que os militares brasileiros recebem salários baixos.

Um general brasileiro, ao se aposentar após pelo menos 35 anos de serviços bem avaliados, recebe em média R$ 37 mil. Este valor é considerado baixo, incentivando governantes a criar benefícios extras para oficiais amigos. É importante destacar que, no passado, o marechal Castello Branco realizou uma reforma profunda no sistema de aposentadoria militar, modernizando as Forças Armadas e eliminando privilégios.

Com essa reforma, Castello implementou uma escadinha de cotas compulsórias, garantindo uma renovação constante nas patentes dos militares. Os generais chineses, como eram conhecidos os oficiais que permaneciam por décadas nas mesmas posições, deixaram de existir. As Forças Armadas se modernizaram, abrindo espaço para o surgimento de novas lideranças.

Portanto, a reforma na previdência dos militares pode seguir este modelo, tornando o sistema mais transparente e justo. Apesar dos desafios, a história mostra que é possível promover mudanças positivas no setor, beneficiando tanto os militares quanto a sociedade como um todo.

Por Jornalista X


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