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Presidente do RN, Jordan Bardella, busca reconciliar franceses e promete ser primeiro-ministro para todos os cidadãos, sem distinção.



Entrevista com o presidente do RN, Jordan Bardella

Em uma entrevista para o Journal du Dimanche (JDD), o presidente do RN, Jordan Bardella, voltou a insistir na carta do apaziguamento do país. “Quero reconciliar os franceses e ser o primeiro-ministro de todos os franceses, sem qualquer distinção”, afirmou, reiterando que só aceitaria o cargo de premiê se a sigla obtiver maioria absoluta dos assentos da Assembleia.

Bardella, cujo partido fez história combatendo a imigração na França, comprometeu-se a ser o “primeiro-ministro de todos, incluindo aqueles que não votarem” nele. O líder prometeu “respeitar todos os franceses, sejam eles quem forem e de onde quer que venham”.

Mélenchon acusa Macron de fazer campanha para a extrema direita

Na entrevista, o presidente do RN preferiu visar o líder da esquerda radical Jean-Luc Mélenchon, considerado o seu rival ao cargo de primeiro-ministro. Bardella alertou contra o “perigo da esquerda mais brutal e sectária”.

Mélenchon, líder do partido França Insubmissa (LFI, na sigla em francês), recusou-se a “se retirar ou se impor” como primeiro-ministro se a esquerda vencer o segundo turno, em 7 de julho. “O senhor Bardella é Macron revestido de racismo”, atacou, alegando que o chefe de Estado “faz campanha para ter um primeiro-ministro do RN ao passar o tempo todo batendo” na esquerda.

Nas sondagens, a popularidade de Emmanuel Macron continua em queda livre, ainda que não tenha atingido o seu ponto mais baixo, registrado durante a crise dos coletes amarelos, em 2018. O índice caiu 4 pontos, chegando a 28%, conforme o Ipsos, e 5 pontos (26%) segundo o Ifop.

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