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Método inovador de treinamento virtual revoluciona o uso de exoesqueletos robóticos, reduzindo em até 24% o gasto de energia dos usuários.







Artigo sobre Exoesqueletos Robóticos

Novo método promissor para popularizar uso de exoesqueletos robóticos

Um método inovador desenvolvido por pesquisadores nos Estados Unidos pode ser um passo significativo para tornar os exoesqueletos robóticos mais acessíveis e eficazes. Esses dispositivos são projetados para auxiliar pessoas com dificuldades de locomoção ou para realizar tarefas complexas. A novidade consiste em um treinamento virtual do exoesqueleto por meio de inteligência artificial, o que elimina a necessidade de um longo processo de treinamento individualizado com o usuário.

O estudo, recentemente publicado na revista Nature, testou com sucesso essa abordagem. Após o treinamento com inteligência artificial, um exoesqueleto especialmente desenvolvido para a pesquisa demonstrou eficácia ao reduzir significativamente a energia necessária para que os usuários andassem, corressem e subissem escadas.

A pesquisa foi conduzida por Shuzhen Luo, da Universidade Aeronáutica Embry-Riddle, e Hao Su, da Universidade Estadual da Carolina do Norte. Segundo Luo, “nosso método estabelece as bases para soluções simplificadas no desenvolvimento de controladores de robôs que podem ser ‘vestidos'”.

Diversos modelos de exoesqueletos têm sido explorados ao longo das últimas décadas, visando melhorar a mobilidade de indivíduos com deficiências ou potencializar as capacidades de pessoas sem limitações físicas. Esses dispositivos funcionam como um suporte adicional, auxiliando nas movimentações.

A pesquisadora Alexandra Voloshina, da Universidade da Califórnia em Irvine, destaca que é essencial que os exoesqueletos forneçam a quantidade correta de torque auxiliar no momento adequado, a fim de economizar a energia do usuário de forma eficaz.

O método inovador proposto pela equipe de Luo e Su substitui a fase de treinamento com o usuário por simulações elaboradas. Modelos computacionais foram combinados e aprimorados através de aprendizado de reforçamento para desenvolver um dispositivo real que se mostrou eficaz nos testes de caminhada, corrida e subida de escadas, reduzindo o gasto de energia dos usuários em até 24%, 13% e 15%, respectivamente.

Os próximos passos dos pesquisadores incluem adaptar essa abordagem para beneficiar pessoas com mobilidade reduzida. A pesquisa promete revolucionar o campo dos exoesqueletos robóticos e trazer benefícios significativos para a locomoção e realização de tarefas cotidianas.


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