Manifestantes pedem arquivamento do Projeto de Lei 1904/24 em manifestação na Praia de Copacabana e Avenida Paulista.

Durante o ato, a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB) reforçou a importância da pressão da população nas ruas sobre os parlamentares. Ela ressaltou a gravidade do PL 1904, classificando-o como inconstitucional e criminoso. As críticas também se estenderam ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que anunciou a criação de uma comissão para debater o projeto apenas no segundo semestre, gerando indignação entre os manifestantes.
Em São Paulo, a manifestação ocorreu em frente ao Museu de Arte de São Paulo, na Avenida Paulista, e contou com a presença de manifestantes usando o lenço verde, símbolo dos protestos em defesa do direito ao aborto legal. A militante Letícia Parks do movimento Pão e Rosas destacou a importância da mobilização constante para impedir a votação do projeto em agosto. Ela enfatizou a luta não apenas pelo direito ao aborto legal, mas também pela autonomia e liberdade das mulheres em decidir sobre seus corpos.
Diante do adiamento do debate do projeto e das críticas recebidas, os manifestantes seguem firmes na luta contra o PL 1904, demonstrando que não irão recuar enquanto essa proposta estiver em pauta. O recado para o Congresso é claro: a sociedade não irá parar de lutar pelos direitos das mulheres, pela proteção de suas vidas e pela garantia de sua autonomia.