A forte seca que afeta parte do Brasil, vinculada às mudanças climáticas, assim como a expansão dos cultivos agrícolas, são os principais motivos do recorde de queimadas no Pantanal, afirma o físico Paulo Artaxo.
Maior planície tropical alagada do mundo e hábitat de milhares de espécies de plantas e animais, o Pantanal registrou, entre 1º e 20 de junho, 1.729 focos de incêndio, o maior número para este mês desde que os dados começaram a ser compilados, em 1998.
Além disso, desde janeiro foram detectados mais de 2.600 focos de incêndio nesta região ao sul da Amazônia, superando os dados do primeiro semestre de 2020, que acabou sendo o pior ano para o bioma, com um quarto da superfície do Pantanal carbonizado.
As recentes estatísticas sobre o número de queimadas no Pantanal têm preocupado especialistas e autoridades ambientais. O físico renomado Paulo Artaxo destacou que a combinação da forte seca, que tem impacto direto das mudanças climáticas, juntamente com a expansão das áreas agrícolas, contribui significativamente para esse aumento alarmante de incêndios na região.
O Pantanal, conhecido como a maior planície inundável do mundo e lar de uma diversidade impressionante de flora e fauna, tem sido atingido de forma intensa pelas chamas. Apenas no período de 1º a 20 de junho deste ano, foram contabilizados 1.729 focos de incêndio, o que representa um recorde para esse período desde que os registros começaram a ser feitos, em 1998.
Desde o início do ano, mais de 2.600 focos de incêndio foram identificados no Pantanal, ultrapassando os dados do primeiro semestre de 2020, que ficou marcado como o pior ano para o bioma, com cerca de um quarto de sua extensão sendo consumida pelo fogo.
A situação é alarmante e evidencia a urgência de medidas efetivas para a proteção e conservação desse importante ecossistema. As autoridades locais e a sociedade como um todo precisam unir esforços para combater as queimadas e evitar que mais danos irreversíveis sejam causados ao Pantanal.
